domingo, 11 de setembro de 2016

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sábado, 10 de setembro de 2016

A PONTA DO ICEBERG

A PONTA DO ICEBERG
A nossa participação como relator na CPI que levantou as irregularidades nos fundos de pensão e que resultou na ação da Polícia Federal, (Operação Greenfield), continua repercutindo na imprensa. Confira o que a jornalista Míriam Leitão escreveu sobre o assunto na sua coluna, intitulada A Ponta do Iceberg:
“Isso é só a ponta do iceberg, só o começo, porque os valores dos fundos são gigantescos. Eles pegavam um papel sem valor, levavam ao fundo e, com tráfico de influência, conseguiam aprovar. Uma agência de classificação pequena dava um bom rating, e aí tirava-se dinheiro do fundo de pensão, disse o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da CPI dos Fundos de Pensão”.
COLUNA NO GLOBO
A ponta do iceberg
POR MÍRIAM LEITÃO06/09/2016 09:00
Há muitas formas de se desviar dinheiro de um fundo de pensão, por isso a lista dos suspeitos é grande. A operação Greenfield conseguiu mapear dez casos em que houve o mesmo padrão de irregularidade. Há outros casos sendo investigados. Esse pode ser o começo de um longo processo de limpeza dos fundos de pensão, que precisavam, há muito tempo, de um esforço para estancar a sangria.
A operação que cumpriu ontem ordens de prisão, condução coercitiva, busca e apreensão contra 40 alvos começou a ser montada há dois anos diante de denúncias recebidas. No começo, eram genéricas. Depois, chegaram denúncias mais concretas, feitas por participantes dos fundos, que explicavam a complexidade de certas operações.
Na CPI dos Fundos de Pensão, houve um grande avanço porque conseguiu-se montar um grupo de profissionais de várias áreas — Previc, Polícia Federal, CVM, Banco Central, TCU — que passou a assessorar as investigações. A PF agora está trabalhando num grupo multi-institucional, como foi na CPI. Um padrão de desvio foi identificado nos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), criados para um específico investimento. Eles é que estão nos casos investigados na operação de ontem.
O deputado Efraim Moraes Filho (DEM-PB), que foi presidente da CPI, considera que esses escândalos têm uma face ainda mais cruel, porque criam rombos que depois são cobertos pelos trabalhadores e, pior, pelos aposentados.
— A Postalis já está descontando 17% dos aposentados; a Funcef já desconta 4%; e a Petros começará no ano que vem a descontar para cobrir o rombo — disse o deputado.
A regra é que os fundos de pensão não podem deter mais do que 25% desses FIPs, mas o truque das empresas era superavaliar os ativos que aportavam nos FIPs, de tal forma que o fundo de pensão aplicava mais do que deveria, corria mais risco do que podia, e o tempo de retorno do investimento passava a ser muito maior. Ou seja, os 25% valiam mais do que o percentual indicava, porque os 75% eram de ativos cujo valor era exagerado. Em vários casos, essas operações foram feitas com uma rapidez que desrespeitava as regras dos fundos.
Os FIPs são uma forma de desviar dinheiro de fundos de pensão. Há várias outras. Como se justifica a compra de títulos da dívida da Argentina, no meio do calote, e da dívida da Venezuela, pela Postalis?
Nos últimos anos, o governo se comportou como se os fundos de pensão fossem departamentos das estatais. Eles foram convocados para aportar dinheiro em cada projeto duvidoso que aparecia — como a Sete Brasil —, sustentavam projetos de empresas amigas, eram usados como cabides de emprego para indicados políticos. Por isso não é de se estranhar que sejam alvos alguns velhos conhecidos, como Leo Pinheiro e João Vaccari Neto.
— A Sete Brasil tinha um mês de vida, era apenas uma ideia, e recebeu aportes de R$ 3,3 bilhões de três fundos: Funcef e Petros deram R$ 1,5 bi cada um, e a Previ deu outros R$ 300 milhões. Não eram investimentos do interesse dos aposentados, mas sim uma agenda do PT. Em Belo Monte, foi a mesma coisa — diz o deputado Efraim Moraes Filho.
O caso do J&F tem a ver com o FIP Floresta, que iniciou os investimentos da celulose Eldorado, depois beneficiada com dinheiro do FI-FGTS, em caso denunciado pelo ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, afilhado do deputado Eduardo Cunha. No caso do FIP Enseada, encontra-se Eugênio Staub, que já quebrou a Gradiente, e tentava por em pé outra empresa com a ajuda dos fundos. A Engevix também está presente nesse escândalo através do FIP Cevix, que recebeu R$ 237 milhões da Funcef.
— Isso é só a ponta do iceberg, só o começo, porque os valores dos fundos são gigantescos. Eles pegavam um papel sem valor, levavam ao fundo e, com tráfico de influência, conseguiam aprovar. Uma agência de classificação pequena dava um bom rating, e aí tirava-se dinheiro do fundo de pensão — disse o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da CPI dos Fundos de Pensão.
O rombo que terá que ser coberto é de R$ 50 bilhões, e os desvios são de R$ 8 bilhões. Pelo que a CPI levantou, e pelo que a PF já está investigando, este é apenas o começo de uma limpeza que pode ser histórica.
(Com Alvaro Gribel, de São Paulo)
Há muitas formas de se desviar dinheiro de um fundo de pensão, por isso a lista dos suspeitos é grande. A operação Greenfield conseguiu mapear dez...
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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Lucro ou prejuízo? As fundações de Previdência


Fundações de previdência no Brasil e aposentadorias

Lucro ou prejuízo? As fundações de Previdência

Uma preocupação constante do trabalhador ou aposentado que contribui para algum plano de saúde, seguro corporativo, previdência e fundos de ações e assemelhados é tentar saber se está bem protegido ou não.
Sindicatos, associações de empresários, empregadores e funcionários são uma tentação irresistível para estelionatários, políticos desonestos, desempregados ilustres e até de associações sem grandes preocupações, deixando de pagar seus compromissos em relação aos segurados.
O Brasil é gigantesco.
Para surpresa dos nossos patriotas o Congresso Nacional, MPF etc. prenderam dezenas de pessoas na augusta semana da Pátria de 2016 [ (Megale e Valente 2016), (Operação Greenfield: entenda o escândalo nos fundos de pensão 2016), (Procuradoria da República no Distrito Federal 2016)].
E o resto?
Devemos e podemos questionar até judicialmente quando e quantas auditorias foram feitas na instituição que mantém nosso plano de aposentadoria (seja qual for).
Ela tem adquirido ações confiáveis?
Terrenos, prédios etc. com expectativa de valorização?
Estão fazendo projetos sensíveis à crise atual?
E os planos de saúde, retomaram convênios antes rompidos? Por quê?
As perguntas que devemos fazer constantemente são inúmeras. Não queremos explicações após os desastres. Chega de situações como vimos acontecer com a Varig, montepios etc.
Nosso povo precisa saber e aprender a vigiar e cobrar resultados.
Alerta total após o que vimos nesses últimos anos em todos os níveis de governo.
João Carlos Cascaes
Curitiba, 7 de setembro de 2016



Megale, Bela, e Rubens Valente. Representantes de fundos de pensão comemoram operação Greenfield. 6 de 9 de 2016. http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/09/1810734-representantes-de-fundos-de-pensao-comemoram-operacao-greenfield.shtml.
Operação Greenfield: entenda o escândalo nos fundos de pensão. 6 de 9 de 2016. http://www.cartacapital.com.br/politica/operacao-greenfield-entenda-o-escandalo-nos-fundos-de-pensao.
Procuradoria da República no Distrito Federal. Operação Greenfield: investigadores começam a ouvir envolvidos. 9 de 2016. http://combateacorrupcao.mpf.mp.br/.





Alerta Total: Pensão sem Fundos

Alerta Total: Pensão sem Fundos: Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net Por Carlos Henrique Abrão e Laercio Laurelli A operação Greenfliel deflgarda pela ju...

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

RESULTADO POSITIVO - Dep. Federal Sérgio Souza

RESULTADO POSITIVO.
O trabalho que desenvolvemos como relator da CPI dos Fundos de Pensão trouxe resultados para a sociedade brasileira. Confira a reportagem de hoje da Folha de São Paulo.
Operação da PF mira 4 maiores fundos de pensão do Brasil e bloqueia R$ 8 bi
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda (5) a Operação Greenfield, que investiga supostos desvios nos quatro maiores fundos de pensão do Brasil.
Os alvos são Funcef (funcionários da Caixa Federal), Petros (trabalhadores da Petrobras), Previ (funcionários do Banco do Brasil) e Postalis (funcionários dos Correios), além da sede da Eldorado Brasil –empresa do grupo J&F– em São Paulo.
Os irmão Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, holding que é proprietária de uma das maiores empresas de processamento de proteína animal da mundo, a JBS, foram alvos de busca e apreensão e condução coercitiva. Até o momento a assessoria de imprensa da empresa não se manifestou.
Segundo a investigação, a ação é baseada em análise de déficits bilionários dos fundos de pensão. Ainda de acordo com a PF, em 8 de 10 casos analisados foram realizados investimentos de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).
"Durante as investigações, alguns núcleos criminosos restaram configurados: o núcleo empresarial, o núcleo dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos FIPs", informou ao PF.
A Justiça bloqueou bens e ativos de pessoas físicas e jurídicas investigadas no valor de aproximadamente R$ 8 bilhões. Os investigados podem responder por gestão temerária ou fraudulenta, além de outros crimes contra o sistema financeiro.
O nome da operação, Greenfield, remete a investimentos que envolvem projetos incipientes, ainda no papel, como se diz no jargão dos negócios.
A Eldorado disse, por meio de assessoria de imprensa, que não se manifestaria até ter as informações sobre a operação. A reportagem ainda não conseguiu contato com as outras investigadas.
MANDADOS
Ao todo, foram emitidos 127 mandados judiciais pela 10ª Vara Federal de Brasília, sendo 7 de prisão temporária, 106 de busca e apreensão e 34 de condução coercitiva. A operação ocorre nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Amazonas, além do Distrito Federal.
Créditos foto - Danilo Verpa - 05.set.2016/Folhapress

Presidente da Petros admite déficit de mais de R$ 16 bilhões no fundo de...







Publicado em 12 de mar de 2016
Presidente da Petros admite déficit de mais de R$ 16 bilhões no fundo de pensão

Fundos de Pensão são garantia de qualidade de vida na aposentadoria







Enviado em 26 de mai de 2009
Matéria da GloboNews mostra a importância dos fundos de pensão para a sociedade, economia e para quem participa deles.

O que são fundos de pensões?





Enviado em 26 de dez de 2011
O que são, como funcionam e para que servem os fundos de pensões, explicados pelo especialista CGD.
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Fundos de pensão perderam R$ 6,6 bi com fraudes







Publicado em 15 de abr de 2016

Operação contra fraude em fundos de pensão leva PF a 8 estados e DF







Publicado em 5 de set de 2016
Foram expedidos 106 mandados de busca e apreensão e 7 de prisão.
'Greenfield' investiga irregularidades em fundos de pensão de estatais.
Policiais federais foram às ruas nesta segunda-feira (5) em uma operação que investiga irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais. Os desvios são estimados em R$ 8 bilhões. Ao todo, são cumpridos 106 mandados de busca e apreensão, 34 mandados de condução coercitiva e 7 mandados de prisão temporária. De acordo com a Polícia Federal, os alvos são 74 pessoas e 38 empresas ou entidades.
Os focos da operação "Greenfield" são a Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa), a Petros (de trabalhadores da Petrobras), a Previ (de funcionários Banco do Brasil) e o Postalis (de trabalhadores dos Correios). A ação da PF conta com auxílio do Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília. As ações ocorrem em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Amazonas e no Distrito Federal.

"A decisão judicial ainda determinou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos e de recursos em contas bancárias de 103 pessoas físicas e jurídicas que são alvos da operação no valor aproximado de R$ 8 bilhões", informou a Polícia Federal.

De acordo com a corporação, as investigações foram motivadas após a revelação da causa de déficits bilionários de fundos do tipo. "De dez casos, oito são relacionados a investimentos realizads de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações)", disse a polícia.

Os investigadores observaram a configuração de núcleos criminosos: o empresarial, o dirigente de fundos de pensão, o núcleo de empresas avaliadoras de ativos e o núcleo de gestores e administradores dos fundos de investimentos em participações.

De acordo com a PF, os investigados podem ser indiciados por gestão temerária ou fraudulenta. Também podem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

Ao todo, participaram da operação iniciada pela manhã cerca de 560 policiais federais, 12 inspetores da CVM, 4 procuradores federais da CVM, 8 auditores da Previc e 7 procuradores da República.